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Há novas propostas de regulamentação dos pagamentos na União Europeia e está definida a base jurídica para o lançamento do chamado “euro digital”.
A União Europeia deu novos passos para adaptar o setor financeiro à transformação digital em curso, com a apresentação de propostas para modernizar os serviços de pagamento e com a chegada a acordo para enquadrar o euro digital.
A Comissão Europeia apresentou importantes propostas de transformação da regulamentação dos Pagamentos na União Europeia, que passam pela alteração e modernização da atual diretiva DSP2 (PSD2) que se tornará na DSP3, e na introdução de um Regulamento Serviços de Pagamento (PSR).
As novas regras pretendem melhorar ainda mais a proteção dos consumidores e a concorrência em matéria de pagamentos eletrónicos, e permitir que os consumidores partilhem os seus dados de modo seguro, para que possam obter uma gama mais vasta de produtos e serviços financeiros melhores e mais baratos.
“Estima-se que estas novas propostas venham incentivar o crescimento do Comércio Digital, com um impacto positivo para os principais intervenientes: consumidores, comerciantes e entidades de pagamento”, refere Paulo Vila Luz, vice-presidente da ACEPI. “Realça-se o aumento da confiança dos consumidores, a simplificação dos processos de pagamento e o incentivo a maior concorrência nos prestadores de serviços de pagamento”.
O pacote de propostas:
Pacote Moeda Única: novas propostas para enquadrar o euro digital
A Comissão Europeia (CE) avançou com uma proposta legislativa que estabelece o quadro jurídico para um eventual euro digital como complemento das notas e moedas de euro.
O quadro viabilizará uma forma de pagamento digital alternativa às soluções privadas atualmente existentes para as pessoas e as empresas na área do euro, “com base numa forma de dinheiro público amplamente aceite, barata, segura e resiliente”, refere a CE.
Bruxelas justifica que os "benefícios a longo prazo do euro digital superam os seus custos" e aponta que "a inação pode acarretar custos potencialmente enormes".
Após a adoção pelo Parlamento Europeu e o Conselho, a proposta servirá para estabelecer o quadro jurídico para o euro digital, explica o Executivo Europeu, mas caberá, em última análise, ao Banco Central Europeu “decidir se e quando emitir o euro digital”, sublinha-se.