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Atualidade  12 set 2023

Tráfego de encomendas em Portugal sobe mais de 14% na primeira metade do ano

A par do crescimento dos envios, as receitas geradas pelas encomendas na prestação de serviços postais aumentaram mais de 10%.

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No primeiro semestre de 2023, as correspondências, o correio editorial e a publicidade endereçada verificaram uma diminuição de tráfego em 5,3%, 5,9% e 1,8%, respetivamente, enquanto o tráfego de encomendas aumentou 14,6%.

Os dados mais recentes da Anacom mostram que o tráfego postal foi de 281 milhões de objetos, tendo diminuído 2,8% em comparação com o mesmo período de 2022. Por tipo de objeto, o tráfego das correspondências representou cerca de 72,2% do tráfego postal, seguido da publicidade endereçada, com 7,5%, e do correio editorial com 7%. As encomendas representaram 13,3% do total do tráfego, dois pontos percentuais acima do registado no ano passado.

As receitas geradas pelos prestadores legalmente habilitados para a prestação de serviços postais totalizaram cerca de 365 milhões de euros (mais 4,5%), principalmente devido ao acréscimo das receitas de encomendas (10,4%) e, com menor expressão, ao aumento das receitas das correspondências (0,8%). Por outro lado, as receitas de publicidade endereçada diminuíram 11,1% e as receitas de correio editorial diminuíram 0,9%.

Como resultado, o peso relativo das receitas das encomendas no total das receitas foi de 43,7%, mais 2,3 pontos percentuais do que no semestre homólogo.

A receita média por objeto aumentou face ao mesmo período do ano anterior (+7,6%), tal como vem acontecendo desde 2018. Neste semestre, o aumento ocorrido resultou, sobretudo, do crescimento da receita unitária das correspondências, influenciado pelos aumentos de preços promovido pelos CTT, a 7 de março de 2022 e a 1 de março de 2023, e pela alteração da estrutura do tráfego, designadamente do aumento do peso das encomendas.

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