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Estudos  26 ago 2021

Registo de novas empresas na UE cresce mais de 50% entre maio e junho

O registo de novas empresas aumentou 53% na União Europeia (UE) durante o segundo trimestre deste ano, face ao mesmo período de 2020, de acordo com o Eurostat. Portugal está entre os países onde o número mais cresceu.

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Além do registo de novas empresas, os dados divulgados indicam também que o número de falências registadas, no período analisado, cresceu 24%, mas o gabinete estatístico da União Europeia (UE) ressalva que, nos dois primeiros trimestres de 2020, tinha havido uma diminuição das falências, devido às medidas governamentais de apoio às empresas quando a pandemia de COVID-19 começou e se acentuou.

Na variação em cadeia, o Eurostat observa que, no segundo trimestre de 2021, os registos de novas empresas na UE aumentaram 5,3% em comparação com os três primeiros meses deste ano, enquanto as falências declaradas subiram 1,8% em comparação com o trimestre anterior.

No que toca ao número de registo de novas empresas, aumentou na UE desde 2015 até ao final de 2019, com o gabinete estatístico a apontar que a tendência foi interrompida com uma queda no primeiro e segundo trimestres de 2020, para recuperar novamente no terceiro trimestre de 2020.

Depois de um ligeiro decréscimo no quarto trimestre de 2020, o número de registos mostrou um aumento muito ligeiro no primeiro trimestre de 2021 e um aumento mais notório no segundo trimestre de 2021, acrescenta.

Por Estado-membro, entre os que existem dados disponíveis relativos ao segundo trimestre de 2021, os maiores aumentos trimestrais nos registos de novas empresas foram observados na Irlanda (+213,6%), Portugal (+36,1%) e Eslováquia (+19,7%), enquanto os maiores recuos se registaram na Bulgária, Lituânia (ambos -4,1%) e Roménia (-3,5%).

Também comparando o segundo trimestre de 2021 com o primeiro trimestre deste ano, entre os países da UE para os quais existem dados disponíveis, os maiores aumentos nas declarações de falências foram observados na Lituânia (+21,5%), Eslováquia (+20,3%) e Estónia (+19,1%).

Por atividade, o número aumentou particularmente nas atividades de transporte, informação e comunicação, financeiras e de seguros. Já no que toca às falências, a construção e os serviços de informação e comunicação foram as áreas mais afetadas.

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