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eCommerce  06 mai 2021

Número de portugueses que compram online voltou a crescer no segundo confinamento

A pandemia foi um verdadeiro impulsionador do comércio eletrónico que já é uma realidade para mais de metade dos portugueses, quando em 2019 apenas 38% já tinham experimentado comprar online.

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Os dados são do Observador Cetelem 2021 e revelam que, durante o segundo confinamento, 59% dos portugueses fizeram compras através da internet, numa diferença de cinco pontos percentuais face ao registado em junho de 2020.

A pandemia mostrou-se assim um verdadeiro impulsionador do ecommerce, quando em 2018 apenas 32% afirmavam comprar online, valor que passou para os 38% em 2019.

Durante este segundo confinamento, 11% dos inquiridos do Observador Catelem revelaram que experimentaram pela primeira vez comprar online – com 5% a afirmarem que continuarão a fazê-lo e 6% que ainda não sabe.

Foram 29% os que referiram que já faziam compras através da internet, mas que com o confinamento compraram ainda mais, comparando aos 26% registados em junho de 2020. Da faixa etária entre os 25 e os 34 anos, metade afirma que neste segundo confinamento aumentou as suas compras online.

Embora o ecommerce pareça ter vindo para ficar e ser uma tendência cada vez maior na forma de compra dos portugueses, mais de metade revela que vai continuar a preferir visitar as lojas físicas: 54% dos inquiridos dizem dar preferência às lojas físicas, 40% irão utilizar tanto as lojas online como as físicas e apenas 6% dará preferência às online. Dos 18 aos 44 anos, a resposta predominante aponta para a alternância entre as lojas físicas e digitais e dos 45 aos 64 anos verifica-se uma preferência pelas lojas físicas.

Dadas as circunstâncias, para se sentirem seguros nas lojas físicas, os portugueses esperam que as lojas controlem o número de clientes dentro do espaço (54%), alarguem o horário de funcionamento para garantir melhor gestão dos fluxos de clientes (44%) e tenham postos de venda higienizados com sistemas de ventilação adequados (40%).

Foram 26% aqueles que responderam que querem continuar a ter entregas ao domicílio e 22% gostariam que as lojas permitissem fazer pedidos online com ponto específico para levantamento, o que evidencia a tendência mista entre o online e o físico.

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