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Atualidade  Estudos  15 jun 2021

Hábitos online adquiridos com a pandemia vão ficar para o futuro

O teletrabalho, o elearning ou as compras online vão continuar a ser atividades rotineiras, e inclusive aumentar, com os consumidores a passarem em média mais 10 horas semanais na internet até 2025, quando acrescentarem 2,5 novos serviços aos seus hábitos online.

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A mudança originada pela COVID-19 nos hábitos de consumo vai manter-se para além da nova normalidade, quando a crise pandémica se resolver, prevê a Ericsson ConsumerLab no relatório denominado The Future Urban Reality.

A análise reflete as opiniões equivalentes a de 2,3 mil milhões de pessoas em 31 mercados de todo o mundo, sobre o que acontecerá depois da pandemia até ao ano de 2025, prevendo que os consumidores não só continuarão a gerir online atividades rotineiras, como o teletrabalho, o e-learning, a saúde eletrónica e as compras diárias online, mas também acrescentarão em média 2,5 novos serviços a esses hábitos online.

O relatório prevê também que os consumidores passem a dar prioridade ao seu tempo de lazer para viajar mais, praticar um estilo de vida mais consciente e passar tempo com os amigos e a família.

Como consequência do aumento das atividades online, estima-se que os consumidores passarão, em média, mais dez horas por semana online quando entrarem no "novo normal".

Esta mudança também deverá estreitar o fosso entre os utilizadores online moderados e avançados, com os utilizadores online mais moderados a introduzir mais serviços online na sua vida diária ao longo do período da pandemia.

Entre as principais conclusões, o relatório da Ericsson ConsumerLab indica, por exemplo, que um em cada dois consumidores espera usar o e-learning para o desenvolvimento de competências. Mais de metade dos consumidores a nível global acreditam que todas as atividades de entretenimento serão online. Mais de um terço dos consumidores fará os seus pedidos de mercearia principalmente online, daqui em diante.

O tempo passado online aumentará, em média, 10 horas por semana até 2025: a dependência das plataformas online deverá continuar depois da pandemia, com os consumidores a preverem que acrescentarão, em média, mais 2,5 serviços às suas atividades online diárias até 2025. Estes aspetos reiteram a importância da inclusão digital para garantir uma "nova normalidade" mais igualitária e resiliente.

Os resultados revelam ainda que 64% dos consumidores esperam uma sociedade com maiores níveis de stress: mais de três em cada cinco consumidores acreditam que será necessário conjugar vários empregos para manterem um rendimento decente. Ao mesmo tempo, sete em cada 10 consumidores esperam viver uma vida mais saudável.

A conveniência virá às custas da privacidade: enquanto 75% dos consumidores preveem que a vida será orientada pela conveniência em 2025, sete em cada 10 esperam também estar mais atentos à sua segurança e privacidade online.

As compras locais estarão na vanguarda: incentivados em parte pelas preocupações ambientais, metade dos consumidores a nível global esperam comprar mais produtos e alimentos locais como uma nova norma futura.

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