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eFinance  eCommerce  28 jun 2022

Ifthenpay com foco na internacionalização e no lançamento de novos serviços

A Ifthenpay encara 2022 com otimismo, perante previsões de “um bom primeiro semestre” e expetativas altas para as maiores alturas de vendas online do ano, mas confessa que não tem sido fácil contratar talento. Ao nível dos serviços, promete novidades “muito úteis” para os seus clientes.  

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2021 foi um ano “muito bom” para a Ifthenpay, que superou a marca das 21.000 empresas aderentes contratadas, num crescimento de 19% face aos números do ano anterior, traduzido em mais de 3.380 novas adesões.

Em volume de pagamentos, a fintech movimentou mais de 848 milhões de euros o que representou um crescimento de 27%. Em faturação, ultrapassou os 4,25 milhões de euros, crescendo 28%, “valores que nos deixam satisfeitos”, refere Nuno Breda, co-CEO da Ifthenpay.

Em 2022, e comparando dados até ao mês de maio, a Ifthenpay continua a registar crescimento. “Em volume de pagamentos, estamos a crescer mais de 18%. Na quantidade de novas empresas contratadas, estamos com mais de 12 novas empresas por dia. É mais do que uma por hora útil de trabalho. Resumindo, parece-nos que vamos ter um bom primeiro semestre”.

Quanto à segunda metade do ano, a intenção é “observar a dinâmica de Verão, do Black Friday e do Natal”, que são sempre momentos de muita transação online, “pois o nosso principal mercado são as vendas online, seja de nossos clientes B2C ou B2B”.

A nível estratégico, Nuno Breda sublinha a aposta na internacionalização, em que a fintech já está a trabalhar desde há algum tempo. “Temos uma base que nos parece sólida e pronta para crescer”.

Estão igualmente a ser preparadas algumas novidades que deverão ser lançadas até ao final do ano, “muito úteis para as empresas”, refere o responsável, e a equipa também tem trabalhado na vertente de ajuda à exportação dos produtos e serviços dos seus clientes, “pois passamos a ter meios de pagamento internacionais e que serão ainda mais reforçados”.

Nos desafios que a pandemia deixou, o co-CEO da Ifthenpay aponta a dificuldade em encontrar pessoas adequadas para a equipa crescer. “O que sentimos no mercado é que é difícil contratar pessoas adequadas disponíveis. Sabemos que é uma dificuldade geral no mercado, fruto da contratação de multinacionais que passaram a gostar imenso de programadores portugueses”.

Novas tecnologias e conceitos prestes a moldarem o futuro da economia digital

NFT, criptomoedas, realidade aumentada, metaverso, entre outros, são conceitos que já entraram no “vocabulário” da digitalização, mas nem todos vão evoluir de igual forma, ou mesmo vingar.

Na opinião de Nuno Breda, o NFT veio para ficar. “O facto de podermos atribuir um Non Fungible Token a algo digital e assim torná-lo único no mundo, é um fenómeno que tem sentido, que o pode tornar valioso, e que o pode transformar em Ativo para ser transacionado, ou até alugado gerando um rendimento periódico”.

Já no caso das criptomoedas, depende de como evoluírem.” Como está, parece-nos que tem de melhorar. Há o problema grave de dispêndio de energia elétrica nalgumas moedas como a Bitcoin, que não tem sentido, ainda mais numa situação de emergência climática que estamos a viver”. O co-CEO da Ifthenpay fala igualmente da falta de cunho de Estado, “que desta forma, será sempre algo que não tem oficialidade, que faz com que seja muito volátil”.

No que concerne às criptomoedas, as necessidades dos clientes é que ditarão a evolução do conceito na Ifhenpay, refere. “Quando os consumidores o solicitarem aos comerciantes, nós teremos as respostas adequadas”, garante o responsável.

Nuno Breda considera que o Metaverso do Facebook “será a génese de algo transformador”, embora ainda tenha o problema fundamental de estar dependente de um hardware a que boa parte das pessoas não se adapta: os óculos VR. “Mas, depois de passar este obstáculo do hardware, parece-nos que o Metaverso será transformador. Quando a forma de visualização passar apenas, por exemplo, por hologramas ou algo do género, aí sim, terá um potencial de rápido crescimento. Pois as pessoas gostarão de interagir com a informação dessa forma”.

Para o co-CEO da Ifthenpay, no no futuro, poderemos comprar arte digital com atributos NFT, que pagaremos em euros digitais com a possibilidade de visualizar essa obra de arte holograficamente no Metaverso. “O único que temos a certeza é que estamos ainda no início de uma grande mudança a todos os níveis”.

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