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Entrevista  30 jun 2021

Loja online da Huawei deverá representar 20% das vendas em Portugal no final do ano

Inaugurada recentemente, a loja online da Huawei em Portugal era um objetivo de há algum tempo que acabou por ser acelerado pela atual pandemia. Contribuindo para uma maior aproximação da marca aos consumidores, a aposta é encarada como vencedora.

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Em Portugal desde 2004, a Huawei inaugurou recentemente uma loja online a partir do seu site. O objetivo já tinha algum tempo, mas acabou por ser acelerado pela atual situação pandémica, em que as deslocações às lojas físicas se viram limitadas ou mesmo impedidas, em alguns momentos.

“Uma aposta vencedora” é como Ana Lorena, Head of Marketing & Retail da área de Consumo da Huawei em Portugal, carateriza a decisão, que também foi uma forma para a marca se posicionar mais perto dos consumidores. “É um espaço onde podemos oferecer o melhor que a tecnologia Huawei tem para oferecer, desde smartphones a portáteis, produtos de áudio, wearables, tablets, monitores e acessórios, aberto 24/7, o qual, além de ser uma loja, tamém serve para recolha de opiniões, feedback e de suporte, que melhorará o dia-a-dia e a experiência dos nossos consumidores atuais e futuros”.

O feedback tem sido “bastante positivo” com o tráfego do site a aumentar exponencialmente e os resultados a ficarem “acima do esperado”. O objetivo é que no final do ano a loja online represente, pelo menos, 20% do total de vendas da Huawei.

“Muitos aguardavam a chegada de uma loja online da Huawei há algum tempo e este foi o momento ideal para responder às suas expectativas e necessidades”, considera Ana Lorena. “Nesta loja os consumidores encontram muito mais do que os produtos da Huawei, encontram uma comunidade pronta a ajudar com qualquer questão, um suporte sempre disponível e todas as informações sobre os produtos, para além de campanhas de bundle e de desconto bastante tentadoras e produtos exclusivos, apenas disponíveis na loja online”.

A aposta da Huawei nos canais digitais é para continuar, garante Ana Lorena, considerando que serão os canais preferenciais do futuro, permitindo o acesso à tecnologia “sempre que quiserem e onde quer que estejam”. Essa aposta apresentará uma proposta que seja uma mais valia para o consumidor no que diz respeito à experiência, sublinha a responsável de Marketing & Retail.

Além da abertura da loja online, em abril último, um exemplo disso foi a criação da comunidade no site da Huawei, faz agora um ano. “Este é um espaço aberto aos consumidores, onde podem partilhar as suas experiências e tirar dúvidas sobre os produtos, participar em concursos e muito mais”.

Negócio consolidado em Portugal

Em Portugal a Huawei atua em diferentes áreas de negócio, “alinhadas com o que são os desígnios de transição digital e energética do país”, refere Diogo Madeira da Silva, Head of Public Affairs & Communications.

A Huawei mantém o negócio de Carrier Business, onde fornece equipamentos para os operadores desenvolverem e inovarem nas suas redes de telecomunicações; a área de Consumer Business, já mencionada, que disponibiliza produtos como smartphones, wearebles ou computadores; e a área de Enterprise Business, que apoia empresas e entidades, do setor público e privado, nos seus processos de transição digital e modernização da sua infraestrutura tecnológica. No ano passado, estreou igualmente a área de Fusion Solar, que pretende aplicar o digital na indústria solar.

“A Huawei está em Portugal desde 2004, tendo vindo a consolidar a sua atividade. Ao longo deste período a empresa tem vindo a prestar um serviço ao país, contribuindo para que hoje tenhamos um Portugal moderno, cada vez mais digital e com redes de comunicações que comparam muito bem com os outros países europeus”, considera Diogo Madeira da Silva.

O Head of Public Affairs & Communications defende que a empresa em Portugal “contribuiu para que se levasse conectividade a regiões remotas, para que os portugueses pudessem estar mais ligados e para que, por exemplo, neste contexto de pandemia, o país tenha mantido níveis mínimos de funcionamento”. O desafio passa agora por “manter Portugal na linha da frente da inovação tecnológica, não perder o próximo ciclo de inovação e digitalização (por exemplo, através das redes de quinta geração) e não deixando de abdicar da melhor tecnologia, ao serviço dos seus interesses”.

O futuro das redes móveis depois da pandemia

Tal como à generalidade das empresas, a pandemia trouxe desafios estruturais à atividade da Huawei. Internamente colocaram-se desafios inerentes ao confinamento e teletrabalho, “onde felizmente não teremos sentido tantos impactos como outros, já que estávamos habituados a trabalhar em mobilidade e dotados de equipamentos que permitiram manter os níveis de produtividade, conectividade e colaboração”, considera Diogo Madeira da Silva.

Houve igualmente uma componente externa, em que os valores de customer centricity, dedicação e perseverança foram especialmente relevantes, num contexto particularmente desafiante, em que foi preciso manter o apoio aos clientes e consumidores, sublinha. “As nossas equipas da área de Delivery & Services, por exemplo, foram muito relevantes num contexto em que foi preciso apoiar os operadores para assegurar que as redes de comunicações suportavam o funcionamento do país e as alterações de tráfego”.

Consequências e desafios da pandemia à parte, há muito que se anuncia que as redes de próxima geração trarão um grande salto às redes de comunicação móveis, que deriva das velocidades mais elevadas, da maior capacidade de conectar dispositivos e de latências muito reduzidas.

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